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SES-TO participa de seminário para enfrentamento das hepatites virais

Evento realizado em Brasília faz parte da Campanha Julho Amarelo

10/07/2024 às 15h35 Atualizada em 10/07/2024 às 16h44
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Evento ocorre entre os dias 8 e 9, em Brasília - Foto: Saúde/Governo do Tocantins
Evento ocorre entre os dias 8 e 9, em Brasília - Foto: Saúde/Governo do Tocantins

Com o objetivo de discutir as estratégias nacionais para que o Brasil cumpra o compromisso assumido com a Organização Mundial de Saúde (OMS) de eliminação da hepatite B e C, até o ano de 2030 e fortalecer a Vigilância das Hepatites Virais em todo o Tocantins, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) participam de 8 a 9 de julho, do2º Seminário Diálogos Para a Eliminação das Hepatites B e C: o caminho para eliminação e ações nos territórios. O evento ocorre em na cidade de Brasília (DF) e faz parte do Julho Amarelo, mês de luta contra as hepatites virais, em que o Ministério da Saúde (MS) promove ações de visibilidade e enfrentamento à doença.

Durante o seminário será lançada oficialmente a inclusão de estados e municípios que alcançarem a eliminação das hepatites virais no processo de certificação de eliminação, processo que já ocorre para sífilis e para o HIV, principalmente em gestantes.

“Neste evento vamos alinhar as estratégias que serão usadas em todo o país para o enfrentamento das hepatites virais, principalmente na questão da hepatite C, que o Brasil tem um compromisso assumido junto ao OMS para sua eliminação até o ano de 2030. O tema hoje é prioridade para o Ministério da Saúde e, consequentemente, o Ministério está chamando os Estados para fazer o alinhamento necessário para que essa estratégia seja posta em prática, fortalecendo as vigilâncias, qualificando a assistência e disseminando informação para a população como um todo”, destacou o gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis da SES-TO, Francisco Teixeira Neto.

De acordo com o enfermeiro da Área Técnica das Hepatites Virais da SES-TO, Tobias Saraiva, “a participação do Estado no evento é fundamental para que possamos planejar, organizar e executar as ações de promoção e prevenção das hepatites virais. Para alcançarmos este objetivo , será necessário todo o empenho da gestão juntamente com os municípios, unindo esforços na eliminação desta doença silenciosa e de tamanha relevância epidemiológica.

Dados

De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), somente em 2024, 53 pessoas foram acometidas pela doença no Estado do Tocantins, sendo 4 pessoas infectadas pela ign/branco, 4 hepatite A, 23 pela hepatite B e 22 pela hepatite C.

Sintomas

Hepatites virais são doenças causadas por diferentes tipos de vírus classificados por A, B, C, D, e E. Os sintomas podem se manifestar por meio do cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Atualmente, existem testes rápidos para detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

Prevenção

Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A, o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer, além do uso de água tratada, saneamento básico e higienização adequada dos alimentos.

Já a prevenção das hepatites B e C passa por evitar o contato com o sangue contaminado. Portanto, recomenda-se a utilização de preservativos nas relações sexuais, sempre exigir materiais esterilizados ou descartáveis e não compartilhar itens, equipamentos ou utensílios de uso pessoal.

Transmissão

A hepatite A está relacionada às condições de saneamento básico e higiene, é transmitida de pessoa para pessoa pelo contato íntimo, ou através de alimentos ou água contaminados por fezes contendo o vírus. A infecção é leve e existe vacina. Já o contágio das hepatites virais B, C e D ocorre por contato com sangue e hemoderivados, podendo também ser passadas por contato sexual e da mãe infectada para o recém-nascido. A hepatite C tem maior taxa de detecção em indivíduos acima dos 40 anos de idade, ou que apresentem aumento dos fatores de risco.

Vacina

Desde 2014, crianças de 15 meses até menores de 5 anos recebem a vacina pelo calendário nacional de imunização. Essa medida reduziu drasticamente a incidência de hepatite A. Já a hepatite B também pode ser prevenida por meio da imunização, e apenas a do tipo C não possui vacina.

A vacina também está disponível para algumas populações especiais em adultos, como pessoas vivendo comHIV/Aids(PVHA), pessoas portadoras de doenças hepáticas crônicas e outras situações de imunossupressão.

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