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No Agosto Laranja, SES-TO conscientiza sobre a esclerose múltipla

Estima-se que no Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença

31/07/2024 às 11h38
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Esclerose Múltipla é uma doença neurológica autoimune - Foto: Divulgação
Esclerose Múltipla é uma doença neurológica autoimune - Foto: Divulgação

OAgosto Laranjaé um movimento que tem o intuito de conscientizar sobre a esclerose múltipla (EM), doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) alerta sobre a doença que atualmente acomete cerca de 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 40 mil pessoas no Brasil.

Segundo com o médico neurologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Ray Almeida “a esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune crônica, que não tem cura, e que acomete o sistema nervoso central, composto pelo cérebro e a medula espinhal e atinge principalmente adultos jovens, entre 18 e 55 anos”.

O especialista explica que “o tratamento da EM [esclerose múltipla] visa aliviar os sintomas, reduzir a frequência e a gravidade dos surtos e desacelerar a progressão da doença. Ele geralmente inclui o uso de medicamentos modificadores da doença, como fármacos imunomoduladores, que ajudam a controlar a atividade inflamatória no sistema nervoso central. Além disso, o tratamento pode envolver terapias físicas e ocupacionais para melhorar a função e a qualidade de vida dos pacientes, além de abordagens para gerenciar sintomas específicos, como fadiga e espasticidade. O acompanhamento regular com uma equipe multidisciplinar é essencial para ajustar o tratamento às necessidades individuais de cada pessoa”.

Sintomas

“Os sintomas são visão dupla, fraqueza dos membros e dificuldade para caminhar, a perda da visão em um ou nos dois olhos, dormências e formigamentos, desequilíbrio e falta de coordenação motora, tonturas e zumbidos, tremores, dores, fadiga e alterações no controle da urina”, acrescentou o neurologista.

Assistência

De acordo com a supervisora do Ambulatório de Especialidades do HGP, Flaviany Vieira de Araújo, “os pacientes que tiverem sintomas devem passar pela Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de origem onde serão avaliados pelo médico e encaminhados ao município que é referência em neurologia. Nos casos graves de alta complexidade são encaminhados para hospital de alta complexidade”.

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